quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ela

Não sei se ela percebeu, mas este poema, que está publicado em meu livro, foi dedicado à ela, minha querida mamãe. Te amo!

Ela

Queria ser como ela

Das flores a mais bela

A mais perfumada de todas

A mais rara

A mais cara

Queria ser como ela

A flor que ilumina o jardim

Mais linda que um jasmim

A mais importante pra mim

A mais singela

Queria ser como ela

Por fora tão frágil, singela

Porém a mais forte, resistente

Resiste ao sol e à chuva

E ainda brilha á luz da lua

Sou feliz em ser parte dela

E um dia eu sei
Também serei como ela

Pois, alguém querendo ser como eu

Também será parte de mim.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

De amores e flores

Ah... amores e flores
Muitos amores dão flores
E as prefiro aos amores
Flores não nos fazem sofrer
Correm sim, risco de morrer
E também os amores
Porém, flores são fáceis de encontrar
E os amores, difíceis de curar!

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Eu?

Nem sempre falo de mim.
Aliás, falo de mim sim.
Falo do meu eu,
Não exatamente eu,
Eu autora, eu pessoa,
Mas sou eu.

Me chamam de eu lírico,
Deveriam chamar-me eu vívido,
Mas vívido não é vivido.
E eu é que vivo tudo.
Choro de alegria e de tristeza
Tenho o coração partido
Ou arrebento corações.

Esta sou eu,
Personagem
De histórias ou poemas.
Por favor, não me confundam!
Que os autores
Sou mais profunda
Mais intensa.
Esta sou eu.
(lírico)

Carlos Eduardo

Calam-me os lábios
Ao tentar falar de você
Rimas não são suficientes
Levaria anos e páginas
O tanto que tenho a dizer
Somente sobre você

Eu te amo
Disto já sabes
Uma outra coisa deves saber
Admiração também sinto, não
Receio em dizer
Dei a você meu coração
O meu amor e minha paixão!

Esconderijo

Era uma vez, numa cidade grande, destas que se pode ir e vir sem ser notado. Com grandes torres, janelas e portas com grades, pessoas quase isoladas em suas casas.
No meio desta cidade turbulenta vivia uma menina. Linda menina, olhos azuis como o mar, cabelos negros como a noite, mas uma noite estrelada, e um sorriso encantador.
Esta menina vivia cercada de mimos, vivia sorrindo, raramente via-se a menina a chorar. Meiga e doce agradava a todos, com gestos de carinho ou só com seu sorriso, parecia sempre feliz.
Certo dia, bem ao amanhecer todos que a cercavam, de um lado e de outro, notaram que a menina desaparecera. Ficaram preocupados, pois, onde estaria a menina? Numa cidade tão grande, não faziam ideia de onde procurar. Com tantos perigos lá fora, onde ela poderia estar?
Iniciaram a procura pela vizinhança. Começaram a perguntar pela menina mais doce que já conheceram. Todos queriam saber seu paradeiro. Procuraram com os amigos mais íntimos, depois com os outros, e ampliaram as buscas. Mas nada, não encontraram a menina. Voltaram então, para a casa, desolados. Onde estaria a bela e doce menina?
Chegando a casa todos começaram tentar achar soluções, estabelecer novas rotas e tal. Até que um ouvido atento percebeu um barulho, parecia um miado de um gato ou coisa assim. E o barulho continuou até que alguém identificou: parece choro, quem será? Começaram a procurar.
Olharam em toda a casa sem ninguém encontrar, até que alguém percebeu, aproximou-se do guardarroupa, era de lá que vinha o choro. Rapidamente abriram a porta e qual não foi a surpresa: lá estava a menina tão procurada! Todos ficaram estarrecidos, e aliviados também. Mas afinal, por que ela estava lá?
Um dia, ficaram sabendo, que para ser tão doce, sorrir sempre e a todos agradar, a linda menina precisava se esconder para chorar!